segunda-feira, 29 de outubro de 2012

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Texto

Essa minha Inconseqüência,,,

Por sentir que o tempo escoa.
Já não ando corro.
Não posso perder a persistência de ti encontrar.
O destino, como se não fosse um aliado.
Dá um salto para 2012.
Como se eu ainda tivesse sobras.
Passo as mãos pela cabeça e aliso os primeiros fios de cabelos brancos.
E me pergunto indignado.
Onde errei.
Sem nem ter uma resposta, cato minhas migalhas e me ponho a andar.
Seria, assim como a se agarrar a qualquer ameaço que me condenou..
Sinto que por necessidade.
Essa busca nunca se alterou.
Em nome de um amor verdadeiro.
Um porto seguro.
Que se fez de cego.
Agitando o próprio ancoradouro.
E nunca me notou.
Ou será que apagou se todas as marcas que poderiam me guiar.
Não consigo avistar por entre as negruras da venda que meus olhos toldam.
Trôpego, ofegante e cansado.
Já não passo de um maltrapilho.
Indo de encontro a um fantasma.
Que na minha própria mente se transformou.
Teixeira...

4 comentários:

  1. Olá amigo Jorge, embora triste este é um dos seus poemas que mais gostei. Beijos com carinho

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  2. Respostas
    1. Nossa Marcia.
      Um comentário vindo de você é mais que ganhar na loteria.
      Obrigado beijos...

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    2. Desculpas por só agora ti responder, estava fora do Rio a trabalho.
      Jorge.

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