sexta-feira, 2 de novembro de 2012

No auge,,,
Morria de medo, só em pensar.
Que minhas mãos percorriam todos os cantos de sua pele.
Deliravas.
Com sussurros excitantes, abafados e descompassados.
Como se a agradecer pelos carinhos proferidos.
Por minha cabeça.
Nuvens toscas a encobrirem.
O pecado que Teimava por se completar.
De um ato de onde não me consentia em sair.
O relógio da parede que silencioso nos fitava.
Feito uma morte fenecida sem nada a dizer.
O tédio me invadiu.
E amassei o travesseiro entre as pernas.
Que se contraiu, feito as suas coxas.
Em um momento libidinoso a zombar do próprio ego.
Ficaram-se seqüelas não me pergunte.
Lavo as mãos.
Por esse poema imundo.
Que no auge do cansaço.
Aconteceu-me.
Teixeiras,,,

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