Amada senhora liberdade,,, Eu um filho do tempo. Pedaço de um poema. Rabiscado entre o silencio e a solidão. E nem se proponha a me perguntar de onde venho. Pois nem sei para onde vou. Quem sabe, uma carona. Numa nuvem vadia. Que o vento obriga a baixar. Não resolveria a questão. Ou será que sou. Um triste pássaro. Que preso se contenta em cantar. Para o seu carcereiro. Que tem o dom de vender. Mais nunca o de soltar. Quiçá só isso me contentasse até seria muito bom a pauta. Asso segava no meu canto. Sem mais injurias. E mataria os meus desejos de. Se aconchegar. Na amada senhora liberdade,,,
JC. | | | | | | |
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