sexta-feira, 29 de junho de 2012


Devaneio;
Sinsas esparsas ao vento.
Flutuando em qualquer direção.
Não foi o esplendor desejado.
Linhas traçadas de uma dor.
Quis ser o eco dos seus passos.
Como se num afago, os puros versos desencontrados.
De uma estranha e dura quimera, como se um astro encanecendo.
Fraguei me, a enveredar pelos seus sonhos.
Numa realidade como se na própria frescura do pinho.
Coisa que jamais irei me perdoar.
E sem enganar minha alma insatisfeita.
Vago por caminhos vazios.
Sem  chance alguma de o meu amor ti revelar.
E com os braços abertos, vasto e profundo
Morro de saudades e tédio.
Murmurando frases de agonia.
Sem culpar a ninguém, pela fragilidade de reconhecer a própria fraqueza, quando o assunto é de amor.
Mas sem perder a pura e perfeita inspiração.
Por jamais ter ti esquecido.
Pois se assim o fosse.
Afogaria-me no vendaval de paixões.
Que a vida por mim desfilou.
Jorge.

A flor da pele,,,
Tenho a por inteiro.
A flor da pele.
De tuas pegadas, não posso e nem devo me afastar.
Já me acostumei com seus carinhos, com seu cheiro.
E ainda que caia sobre mim, toda chuva de janeiro.
Águas não irão nos separar.
Nascemos por gratidão.
Para sempre nos encontrar mos.
E se me for dado o direito, de mil vidas encarnarem.
Gastaria todas as solas, por ti procurar.
Pois sem a sua presença iria à loucura.
Por saber, que você e o ser que completa o ciclo da existência, do meu viver.
E se preciso for, arrastarei o vento, pelos caminhos ermos de minhas torturas.
Pois sua falta, seria a minha consumação.
De um solitário.
Vivendo por viver,,,
Jorge.

sábado, 23 de junho de 2012


Quando olhar para o Céu "à noitinha.
E notar que as estrelas pararam de cintilar.
Não se apoquente e mais uma noite vazia.
Sou eu é você num faz de conta.
Um sonho sonhado que já não mais espanta.
Por sempre se sonhar.
Há, mas quando avinhaçar o amanhã.
E você o meu perfume sentir e claro que nem tem mais graça.
Não é mais uma história e sim um transporte da lenda.
Um sussurro velado.
Que por um descuido.
A vida deixou passar.

Amor não tenha medo.
Trago lhe todos os beijos molhados.
Para nos seus lábios os depositarem.
Lembra.
Os tais que você os desconsiderou...
JC,.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Muito tarde para se voltar atraz,,,

Essa noite ficou marcada em meus pensamentos.
Nem o frio que fazia, mexeu tanto com o meu ser.
Do que a chicotada dos efeitos das suas palavras.
Quando o não foi dito.
Cabisbaixo e em silencio.
Para não mais sofrer.
Tentei fazer ouvido de mercador.
Ignorar, ou passar despercebido.
Que o assunto não era comigo.
Só notei à realidade.
Quando a porta se fechou.
E que você já não mais estava.
A fixa caiu.
E senti que apenas o silencio perdurava.
No rosto uma lagrima saliente se propôs a rolar.
E nos pensamentos pasando o filme da saudade dos momentos mais felizes.
Que por falta de minha compreensão.
Teria que amargar.
JC.
Puta que partiu,,,



Ficando se a chorar.
Pelo leite derramado que nunca mais iria se mamar.
Foice de uma vez.
Pelas mãos de um senhor machado.
Um gajo valente que só.
Em casa fazia o papel de cordeiro.
Sempre se aquietando.
Trôpega e sem nada entender.
Ainda escutou as ultimas batida do martelo.
Pronunciadas por uma voz cavernosa a dizer.
- Vendido,,,
O coração no peito acelerou.
Por findar se o lugar que sempre lhe acolheu.
E, pois se a pensar no seu primeiro gozo. Naquele lugar.
Levada por mãos de amigas para se iniciar.
Foi mimada, acariciada, aconchegada.
Se fazendo mulher.
E pasmem por nem estava apaixonada.
Mais nesse dia fatídico, uma pontinha de duvida a incomodou.
Pois sabia que.
O amor do coração começava a minguar.
Acabavam se as brincadeiras com bonecas.
E surgia uma profissional...
JC.

domingo, 10 de junho de 2012

Sem volta,,,

Se me fosse dado o direito de ti amar.
Nem pensaria duas vezes.
E até de olhos vendados.
Atiraria-me na cova dos leões.
Labirinto sem volta.
Que só eu sei.
Faria-me tão bem.
JC.

sábado, 9 de junho de 2012



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A quem se entereçar for,,,
Se me pego a ti olhar.
É por que gosto.
E se gosto e por que o amor esta por perto.
Já nem sei o que faço.
Uma encruzilhada, de onde não sei se fico ou se vou.
Tudo isso por causa de nossa linda amizade.
Se sobre, pois.
Nos fez íntimos de mais.
Diz-se amo, já não tenho certeza.
Danada de amizade que acoberta mais que destampa.
O jeito e deixar o tempo passar.
Ele, só ele poderá afirmar.
Se é só amizade.
Ou se meu coração se deixou levar,,,JC.
JC.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Pitadinha de amor,,,

Pitadinha de amor.
Esquece-se, invade a tristeza.
Bobeia-se, esbarro a saudade.
E o que fazer para não sofrer.
Dormir e sonhar.
Que sou feliz e até me esqueço de acordar/
Impossível fugir desse torpor.
Saudade e tristeza, de mãos dadas.
A afligir meu coração/
Só preciso sorrir e lembrar-se de paixão.
Sentimento isolado.
Que agrada um coração/
Já tentei esquecer.
Já tentei não lembrar.
Mas quando a saudade chega.
Só o seu nome me vem à cabeça/
E vou por ai.
Cego de ouvido.
Tropeçando na paixão.
Dando a volta por cima.
E se enroscando em solidão/
Um pobre e triste mortal.
Que precisa de carinho.
Bem antes do natal/
A quem preciso for.
Grátis tem para doar.
Um punhado de tristeza.
Que a domicilio faço questão de levar.
E para não atrapalhar.
A campainha nem toco.
Deixo pendurados na porta.
Muito bem acondicionado.
Tristeza enroladas em papel de seda.
E por conta do entregador.
Acondicionado em papel de ouro.
Deixo uma pitadinha de amor.
JC,



,
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Será que é pedir muito,,,
Custa você me entender.
Esse louco apaixonada.
Um pobre coitado.
Que ama e clama.
Vivendo por ti vê.
Chora e reclama.
E não consegue ti esquecer.
Eu acho até que e muito pouco,,,
JC.
Transparencia,,,
Poeta queria ti dizer.
Consegues com arte, enganar meu coração.
Deixas me louca de paixão.
Acaricias-me com palavras.
Que não consigo esquecer.
Aconchega minha alma.
Faz com tanta sutileza.
Que me leva ao prazer.
Sussurras aos meus ouvidos.
Tudo que os apaixonados querem e gostam de escutar.
Apropria-se do meu perfume.
Corrompe o meu odor.
Furta-me os beijos.
Escancarando-me de felicidade.
Alisa-me a pele, viajando com a razão.
Enxuga-me as lágrimas.
Acalmando minha emoção
Como só tu sabes fazer.
Há! Poeta.
Faz isso comigo não.
Diz que sou tua musa.
Navegando em inspiração.
Sou um poema.
Que da sua pena emergiu.
E você é o meu poeta.
O que me fez transparecer,,,
JC.

quinta-feira, 7 de junho de 2012



Quando,,,

Você surgiu em minha vida.
E mesmo não encontrando um jeito de se falar.
Foi que deixamos os dias passarem indiferentes.
Sem se apegar a uma razão propicia a reclamar.
Desde que ti notei, e sem mesmo me avisar.
E pelo meu comportamento no peito a pulsar.
Foi que sabia.
Que ainda gosto de você.
Que se movam as pedras.
Que se ergam as barreiras.
Pois jamais irei me calar.
E se nada for em vão.
Por tudo que nos aconteceu.
E mesmo que o tempo não se deixou desenrolar.
Mesmo assim sei do aprendizado que nos foi passado.
Para que não sejamos tão tolos.
A ponto de em uma nova oportunidade.
No mesmo erro empacar.JC.
  

Continuo a ser,,,

Mal humorado.
Impaciente.
No rabo de uma fila.
Sem previsão de saber.
Quando serei liberado.
Dessas objeções;
Que torturam.
Num silencio velado
Que passa por cima de direitos e leis.
E como não ficar.
Se sou oprimido.
Atarraxado na base.
Direito só tenho.
O de olhar para cima.
E sentir.
O peso que cresce a cada dia.
Mantendo-me por baixo.
Sem nem ter com quem reclamar
Do arrocho.
Dos preços e dos impostos.
AP.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Calado...
Sabe aquele em que afirmaram.
Que a fala é prata e o silencio ouro.
Acabei de sacramentar o meu aval.
JC.
Estando em off,,,
Jamais dei lhe a confiança.
Por açambarcar minha amizade.
E se teve a intenção da sua parte.
Juro-lhe que me passou despercebido.
Mas não ligue não.
Isso sempre acontece.
Nas muitas vezes.
Em que me encontro em off.
JC.
Entre linhas,,,
Que pena.
Por se reverter o papel.
Com o raciocínio ao Léo.
Revertido, entre linhas.
Lugar que muitos tentam.
Querem e pensam.
Mais não vão.
JC.

segunda-feira, 4 de junho de 2012


Alavancando se.
Deixe se a pedra no seu lugar de existência.
Melhor e mais cômodo.
Jogar o lixo para debaixo do tapete.
Pois o novo é bom trais qualidades.
Mas a de se pagar um preço bem alto.
Pelas transformações.
JC.