terça-feira, 30 de abril de 2013


Se me chamar eu vou.

E nem quero saber ou raciocinar.
Vestiu saia pra mim e mulher.
Essa coisa boa, que muitos nem sabem tratar.
Vixi, meu padim.
Quando vejo e vem se rebolando.
Meu corpo treme dos calafrios, quando me vem às narinas o cheiro.
Nossa, da vontade de repetir, mesmo que o bucho esteja cheio.
Não sou de mangar e nem de me avexar.
E o santo vigário que me aperdoe.
De quando se achega.
Eu fecho logo os oio.

segunda-feira, 29 de abril de 2013


Basta.

Se você quer ir embora mesmo.
Que faças agora.
Por que amanhã.
Estaremos bem mais velhos.
Para persistir nesse erro.

domingo, 28 de abril de 2013


Ponto de fuga.

E la me vou.
De traste e cuia.
Procurando fixar me em um novo lugar.
Fugindo desse seu silencio mudo.
Que não prometeu.
A solidão que trouxe.

sábado, 27 de abril de 2013

A conchego.
No seu colo e que me perco.
Tão feliz a aproveitar.
Dos momentos reprimidos, onde fico a lamentar.
Quiça, nunca termine.
Pois quando o carinho é grande.
Mais a vontade persiste.
JC.

Chora poeta.

Quando a noite se fecha.
Entornando o negrume numa dança sensual.
E as pálpebras se negam.
Encurraladas esquecendo-se das lágrimas.
Chora o poeta.
Nessa hora, faz se necessário ficar bem longe.
Como não sou, procuro não me envolver
Tenho medo de me entristecer.

Seu jorge.

Longe de mim.
De sair por ai caçando dragão.

Nunca passou pela minha cabeça tal idéia.
E de nem que fosse por brincadeira que me chamassem de Francisco.
Mas roupa suja se lava em casa.
Por isso.
Faço de minha bicicleta o meu cavalo.
E me lanço por ai em busca de palavras.
Não que possa amenizar a minha compeenção.
Pois já vai muito longe à farça da inquisição.
E se busco palavras.
Não seria para outra coisa que.
Enriquecer meu vocabulário.
E que acalmasse meu coração.
JC.